Nuvens locais moldam o futuro da IA ​​na Europa



Nuvens locais moldam o futuro da IA ​​na Europa

É uma manhã de nevoeiro em Munique. Marie, CIO de uma startup europeia de saúde fictícia e com visão de futuro, analisa propostas de fornecedores de nuvem. A sua empresa está prestes a lançar diagnósticos baseados em IA, mas deve manter cada byte de dados dos pacientes dentro das fronteiras da UE para cumprir as rigorosas leis regionais de privacidade. Em sua mesa estão portfólios sofisticados da Microsoft, AWS e Google, todos promovendo opções de nuvem soberana na UE. Ao lado delas estão propostas de fornecedores nacionais de nuvens – talvez menores, mas totalmente fundamentadas em leis locais e administradas por cidadãos europeus. Depois de consultar várias equipas jurídicas, Marie escolhe a nuvem soberana native, acreditando que é a opção mais segura e inteligente para uma empresa sediada na UE comprometida com uma IA segura e authorized.

A soberania é mais do que uma caixa de seleção

A Europa redefiniu a soberania digital, enfatizando o controlo, a responsabilização e a independência operacional. Para as empresas e governos europeus, a soberania é mais do que a localização de dados. Quem controla o acesso? Quem é legalmente responsável? Os governos estrangeiros têm alguma reivindicação – por mais remota que seja – sobre informações comerciais ou pessoais confidenciais? A legislação europeia é orientada por valores de privacidade e autonomia e exige uma verdadeira autodeterminação digital para além da conformidade técnica.

As novas ofertas “soberanas” de fornecedores de nuvem baseados nos EUA, como Microsoft, AWS e Google, representam um avanço significativo. Estão a construir regiões de nuvem na UE, prometendo que os dados dos clientes permanecerão locais, serão supervisionados pelos cidadãos europeus e cumprirão as leis da UE. Contrataram pessoal native, estabeleceram uma governação europeia e elaboraram acordos para cumprir os regulamentos rigorosos da UE. O objetivo é tranquilizar os clientes e satisfazer os reguladores.

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