A lua é apenas o começo para este concreto sem água


Construir uma base na Lua exigirá uma grande oferta de infra-estruturas lunares: plataformas de lançamento, abrigos e bloqueadores de radiação. Mas enviar concreto da Terra para a superfície lunar tem um preço alto. Enviar apenas 1 quilograma (2,2 libras) de materials para a Lua custa cerca de US$ 1,2 milhão, diz Ali Kazemian, pesquisador de construção robótica na Universidade Estadual de Louisiana (LSU). Em vez disso, a NASA espera criar novos materiais a partir do solo lunar e, eventualmente, adaptar as mesmas técnicas para construção em Marte.

O concreto tradicional requer grandes quantidades de água, um produto que será escasso na Lua e extremamente importante para o suporte à vida ou para a pesquisa científica, de acordo com o Sociedade Americana de Engenheiros Civis. Embora projetos anteriores da NASA tenham testado compostos que poderiam ser usados ​​para fazer “concreto lunar”, eles ainda estão trabalhando para criar o materials isento de água certo.

Assim, os pesquisadores da LSU estão refinando a fórmula, desenvolvendo um novo cimento à base de enxofre, que aquecem até derreter para ligar o materials sem a necessidade de água. Em recente trabalhara equipe misturou seu cimento sem água com solo lunar e marciano simulado para criar um concreto imprimível em 3D, que eles usaram para montar paredes e vigas. “Precisamos de construção automatizada e a NASA acredita que a impressão 3D é uma das poucas tecnologias viáveis ​​para a construção de infraestrutura lunar”, diz Kazemian.

A lua é apenas o começo para este concreto sem água
Uma parede curva é impressa em 3D a partir de concreto sem água.

CORTESIA DE ALI KAZEMIAN

Além de contornar a necessidade de água, o cimento pode suportar temperaturas extremas mais amplas e curar mais rapidamente do que os métodos tradicionais. O grupo utilizou um pó pré-fabricado para as suas experiências, mas na Lua e em Marte, os astronautas podem extrair enxofre da superfície do solo.

Para testar se o concreto resiste ao ambiente hostil da Lua, a equipe colocou suas estruturas em uma câmara de vácuo durante semanas, analisando a estabilidade do materials em diferentes temperaturas. Originalmente, os investigadores temiam que as condições frias no lado escuro da Lua pudessem fazer com que o composto se transformasse num gás através de um processo chamado sublimação, como quando o gelo seco salta a sua fase líquida e evapora diretamente. Em última análise, eles descobriram que o concreto pode suportar a previsão fria do Pólo Sul lunar sem perder a sua forma.

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