O setor tecnológico está a passar por uma mudança sísmica, não só em termos da rápida adoção da inteligência synthetic (IA), mas também na forma como as empresas recrutam e alavancam talentos. À medida que a IA transforma a indústria e os processos de recrutamento, as organizações começam a compreender o imenso valor da contratação de talentos neurodivergentes – indivíduos cujos cérebros funcionam de forma diferente do que é considerado “típico” e que muitas vezes se destacam em áreas ignoradas pelos métodos tradicionais de contratação. Esta mudança abre novas portas, especialmente para pensadores disléxicos, cujos pontos fortes únicos são cada vez mais reconhecidos como essenciais para um futuro impulsionado pela tecnologia.
O que é neurodiversidade e por que ela é importante no native de trabalho?

Neurodiversidade refere-se à variação pure na função e comportamento do cérebro humano, abrangendo condições como dislexia, autismo, TDAH e muito mais. Esses indivíduos trazem pontos fortes cognitivos que podem melhorar a resolução de problemas, a criatividade e a inovação – principais impulsionadores da indústria tecnológica. Em vez de encararem estas diferenças como desafios a superar, as empresas com visão de futuro estão a abraçar a neurodiversidade como um activo que enriquece o native de trabalho.
Os benefícios de contratar talentos neurodivergentes são profundos:
- Diversas abordagens de resolução de problemas: Os pensadores neurodivergentes muitas vezes abordam os desafios de ângulos não convencionais, oferecendo novas perspectivas que podem estimular a inovação.
- Maior criatividade e inovação: A sua capacidade de pensar “fora da caixa” ajuda as empresas a romper com o pensamento do establishment, levando ao desenvolvimento de soluções inovadoras.
- Produtividade melhorada: Quando colocados em ambientes adequados às suas capacidades cognitivas, os indivíduos neurodivergentes podem superar os seus pares neurotípicos em áreas especializadas, particularmente quando se trata de tarefas que exigem atenção aos detalhes, reconhecimento de padrões ou pensamento sistémico.
A influência da IA no talento tecnológico e no cenário de recrutamento
A IA está revolucionando a forma como identificamos, avaliamos e contratamos talentos tecnológicos. As empresas inteligentes estão a aproveitar as ferramentas de IA para criar descrições de funções mais inclusivas e minimizar preconceitos inconscientes para terem uma vantagem competitiva no mercado atual. Os métodos tradicionais de recrutamento – centrados em currículos rígidos e avaliações genéricas – estão a dar lugar a soluções baseadas em IA que podem analisar grandes conjuntos de dados, avaliar competências e combinar candidatos a funções com rapidez e precisão.
A IA aliada à filosofia “o toque humano é o toque last” garante uma avaliação abrangente do talento. Agora, mais do que nunca, as empresas precisam de redefinir o que é o talento “very best” para se adaptarem ao futuro do trabalho.
À medida que a IA assume tarefas mundanas e repetitivas, a procura de competências centradas no ser humano – criatividade, resolução de problemas complexos, inteligência emocional – disparou. É aqui que brilham os talentos neurodivergentes, incluindo os pensadores disléxicos. Muitas pessoas com dislexia, por exemplo, têm raciocínio espacial altamente desenvolvido, pensamento amplo e habilidades de contar histórias, que estão se tornando indispensáveis em áreas como visualização de dados, design e desenvolvimento de IA. Aproximadamente dois terços dos indivíduos neurodivergentes escondem as suas condições e muitos sentem-se desconfortáveis em pedir ajustes para otimizar a sua experiência de trabalho (fonte). O potencial oculto que existe na nossa força de trabalho atual e nos nossos futuros canais de talentos é um ponto cego dispendioso que terá impacto na retenção dos melhores talentos e na atração de futuros líderes empresariais. É extremamente importante redefinirmos a neurodiversidade como uma prioridade de recrutamento e defendermos a neurodiversidade como uma chave para preparar a nossa força de trabalho para o futuro.
Habilidades neurodivergentes e o futuro da tecnologia
À medida que a procura por competências em IA aumenta e se torna mais omnipresente em todas as indústrias, mais funções exigirão competências interpessoais que a IA não consegue replicar facilmente – resolução de problemas complexos, adaptabilidade, inteligência emocional, criatividade e inovação (fonte). Veja a dislexia, por exemplo, muitas vezes é mal interpretada apenas como um desafio de leitura. Na verdade, os indivíduos disléxicos frequentemente se destacam no processamento visible, no reconhecimento de padrões e no pensamento espacial – habilidades essenciais para o futuro do trabalho.
Por exemplo:
- Pensamento sistêmico: As mentes disléxicas tendem a compreender sistemas complexos de forma mais intuitiva, o que as torna excelentes na compreensão de como diferentes componentes se interconectam – uma habilidade valiosa para engenharia de software program, arquitetura de IA e segurança cibernética.
- Reconhecimento de padrões: Muitos indivíduos com dislexia são adeptos da identificação de padrões em grandes conjuntos de dados, o que é uma habilidade essencial em áreas como IA e aprendizado de máquina.
- Inovação e narrativa: As indústrias criativas valorizam cada vez mais a capacidade de conectar ideias díspares, vislumbrar novas possibilidades e comunicar eficazmente através de histórias – todas competências em que os indivíduos com dislexia muitas vezes se destacam.
Na verdade, muitos dos líderes tecnológicos de hoje atribuem à dislexia o seu sucesso.
Conclusão: O futuro da tecnologia exige talentos neurodivergentes
Na Cisco, estamos redefinindo a neurodivergência como um ativo valioso e cultivando uma cultura onde todas as habilidades são reconhecidas pelos seus pontos fortes, não pelas suas limitações. Esta missão ganha vida através de iniciativas como estas.
- Nosso diretor de pessoal, Kelly Jones, liderou um painel de discussão sobre: “Dislexia: Desbloqueando Superpoderes com Cisco e Randstad”apresentando líderes como Zohra Yafai (VP, Aquisição de Talentos, Cisco), Matt Higgs (VP, Feito pela DislexiaRanstad Enterprise) e Kate Griggs (fundadora, Made by Dyslexia).
- Envolvemos a nossa comunidade neurodivergente através da nossa Linked Incapacity Motion Community (CDAN) para informar as melhores práticas para aquisição de talentos.
- Nossa parceria com Inclusivamenteuma plataforma que quebra barreiras para pessoas com deficiência.
A evolução contínua do sector tecnológico será definida pela sua capacidade de aproveitar diversas perspectivas, particularmente aquelas oferecidas por indivíduos neurodivergentes. As empresas que abraçam a neurodiversidade não só promoverão um native de trabalho mais inclusivo, mas também ganharão uma vantagem competitiva ao recorrer a alguns dos pensadores mais inovadores do nosso tempo.
Compartilhar: