Com a indústria de redes mudando para os princípios API-first, o Wi-Fi deverá passar por uma transformação significativa, seguindo o caminho dos avanços já vistos no 5G. A abordagem API-first, que enfatiza a construção de sistemas de rede e aplicações com APIs em seu núcleo, abre novas oportunidades para inovação e modelos de negócios. Este weblog explora como o Wi-Fi segue o exemplo, a visão do Wi-Fi que prioriza a API e por que os provedores de serviços gerenciados (MSPs) devem priorizar essa tendência para permanecerem competitivos.
A influência do 5G nas redes API-first
As redes 5G tornaram-se sinônimo de programabilidade e flexibilidade, alcançadas por meio de estruturas API robustas. Ao expor os recursos da rede por meio de APIs, os desenvolvedores podem criar aplicativos inovadores. Iniciativas como o Open Gateway da GSMA e o projeto CAMARA são fundamentais nesta evolução, promovendo o desenvolvimento de casos de uso como medidas antifraude e Qualidade sob Demanda (QoD) para serviços de missão crítica.
As redes Wi-Fi, tradicionalmente mais lentas na adoção de tais princípios, estão agora a recuperar o atraso. O surgimento de ferramentas orientadas por IA, padrões abertos e arquiteturas baseadas em nuvem acelera a transição do Wi-Fi para um ecossistema API-first. À medida que as empresas e os prestadores de serviços exigem maior interoperabilidade e flexibilidade, os sistemas Wi-Fi com API-first são a base para a próxima geração de inovação em redes.
A recente fusão Juniper-HPE ressalta a crescente importância da rede API-first tanto em Wi-Fi quanto em 5G. A aquisição da Juniper pela HPE por US$ 14 bilhões tem como objetivo turbinar sua estratégia edge-to-cloud com as ferramentas de rede orientadas por IA da Juniper, incluindo sua plataforma Mist AI. A arquitetura API-first da Mist e o assistente de rede digital avançado (Marvis) exemplificam como a programabilidade e a IA podem redefinir as operações de rede. Esta fusão destaca a direção da indústria e reforça porque as abordagens API-first são essenciais para permanecer à frente.
O caso do Wi-Fi que prioriza a API
As redes Wi-Fi baseadas em API permitem maior adaptabilidade, reduzindo a dependência de sistemas proprietários e, ao mesmo tempo, promovendo a inovação. Veja por que essa transição é crítica:
1. Neutralidade e interoperabilidade do fornecedor
Os sistemas Wi-Fi proprietários prendem os MSPs ao ecossistema de um único fornecedor, criando barreiras à escalabilidade e à inovação. Uma abordagem API-first garante integração perfeita em ambientes de vários fornecedores, capacitando os MSPs a fornecer soluções mais flexíveis e econômicas. A ênfase recente da Cox Communications em sistemas independentes de AP destaca a necessidade crítica de estruturas neutras em termos de fornecedor que permitam escalonamento contínuo sem dependência.
2. Inovação acelerada
As APIs permitem que os desenvolvedores criem soluções personalizadas com base na infraestrutura Wi-Fi, aprimorando recursos como solução de problemas automatizada, serviços baseados em localização e análises baseadas em IA. Por exemploWIBUZ O modelo Wi-Fi de controle e separação do plano do usuário (CUPS) usa APIs para agilizar o controle e as interações do plano do usuário, atendendo diretamente às demandas da indústria para separar o plano de controle do {hardware} para escalabilidade.
3. Ecossistemas escaláveis
As estratégias API-first permitem que os MSPs integrem novas tecnologias sem revisar os sistemas existentes. Esta escalabilidade é essencial em ambientes como hospitalidade, educação e habitação multifamiliar, onde as necessidades dos clientes evoluem rapidamente. A implementação desses princípios API-first garante que soluções reais sejam entregues hoje, mesmo enquanto outros provedores no espaço Wi-Fi tentam acompanhar a padronização API alcançada em 5G.
Uma visão para Wi-Fi com API first
O movimento API-first em Wi-Fi impulsiona a inovação ao aplicar princípios de abertura, modularidade e programabilidade, capacitando os MSPs a explorar novas oportunidades. Ao aproveitar o modelo CUPS para Wi-Fi, esta abordagem permite:
- Independência do fornecedor: Os MSPs podem integrar perfeitamente {hardware} e software program de vários fornecedores, adotando a flexibilidade do BYOTS (Convey Your Personal Tech Stack).
- Tempo de lançamento no mercado mais rápido: Os designs que priorizam a API aceleram a criação de novos aplicativos e serviços, minimizando o custo e a complexidade das personalizações.
- Sobrecarga operacional reduzida: A automação por meio de APIs simplifica o gerenciamento, permitindo que os MSPs escalem as operações de forma eficiente com o mínimo de recursos adicionais.
Por que os MSPs devem priorizar o Wi-Fi com API first
Uma pesquisa recente feita por Pesquisa Maravedis de 65 MSPs destaca alguns desafios importantes que enfrentam:
- 65% dizem que suas atuais plataformas Wi-Fi são muito caras e complexas para manter.
- 75% dependem fortemente de sistemas de gerenciamento específicos do fornecedor, o que limita a flexibilidade e a escalabilidade.
- Muitos MSPs dedicam entre $ 200.000 e $ 500.000 anualmente na customização e integração de software program para esses sistemas.
- Ainda, 31% ainda lutam para alcançar uma interface unificada de gerenciamento de fornecedores.
- 32% citam a falta de pessoal qualificado como uma barreira significativa ao crescimento.
Em um mercado de Wi-Fi cada vez mais competitivo, os MSPs que adotam o API-first são os que mais ganham. . Uma plataforma unificada orientada por API simplifica o gerenciamento de redes de vários fornecedores, reduzindo a complexidade operacional e liberando recursos para crescimento estratégico. Esta abordagem simplificada aumenta a eficiência e permite que os MSPs se concentrem na expansão dos seus negócios, em vez de ficarem atolados em sistemas fragmentados.
A adoção de arquiteturas API-first também aumenta significativamente a lucratividade. Ao eliminar a dependência do fornecedor e minimizar os custos associados às personalizações, os MSPs podem obter maiores retornos sobre o investimento e, ao mesmo tempo, reduzir despesas operacionais e de capital. Esta flexibilidade financeira permite que os fornecedores reinvestam em inovação e expansão.
Além disso, os sistemas API-first desbloqueiam novos fluxos de receitas, capacitando os MSPs a fornecer serviços inovadores e de valor acrescentado. Desde análises baseadas em localização até melhorias de qualidade sob demanda (QoD), as APIs facilitam a criação de soluções personalizadas que atendem às crescentes demandas de clientes corporativos e consumidores.
Por fim, as arquiteturas API-first oferecem operações MSP preparadas para o futuro. À medida que o cenário Wi-Fi evolui, impulsionado pelos avanços na IA e nos designs nativos da nuvem, os MSPs com sistemas habilitados para API estarão melhor posicionados para integrar tecnologias emergentes e se adaptar às mudanças nas tendências do mercado. Esta agilidade garante a competitividade a longo prazo e a capacidade de permanecer à frente numa indústria em rápida mudança.
Conclusão
A transição para os princípios API-first transforma a forma como as redes Wi-Fi são construídas, gerenciadas e monetizadas. Ao adotar esta abordagem, os MSPs podem desbloquear a inovação, impulsionar a rentabilidade e criar novos modelos de negócios.
Se você já ecoou o apelo da Cox Communications por soluções independentes de AP, participe de nosso webinar para ver como isso é feito hoje, e não daqui a alguns anos. Não perca nosso próximo webinar em 11 de fevereiro de 2025: “Adotando uma abordagem API-First para acelerar a inovação e convergência de Wi-Fi.” apresentando o Aliança de banda larga sem fio, WIBUZ e Pesquisa Maravedis.
